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Libertação de mim mesma

domingo, 12 de setembro de 2010.
No momento, não penso em existência
mas na simples vontade de ser.
No instante, sou o que você não vê,
mas apenas o que sente.

Queria por mil vezes ser o seu coração
para ter a capacidade de sentir o que você sente.
Ah! pobre mortal que sou,
seu coração a mim nunca será prometido.

Se por um milésimo de segundo eu fosse aquilo que te alegra,
por medo seria o que te entristece.
Mas agora sou seu tormento
para depois tornar-me seu acalento.

Caro coração que a mim não pertence,
espero que perceba o quão louca de amor estou.
Mas não zombe de mim, coração,
pois ver seu desamor não me deixa melhor.
Ame-me apenas porque o amo.

Não precisa ser verdadeiro,
não precisa nem de desejo,
apenas me ajude a sair de onde estou
e leve-me a onde sempre quis ir.

Leve-me ao mar, ao fim,
leve-me a tudo que você teme.
Mas por favor, não mostre-me o que sente realmente,
pois a você a felicidade pertence e a mim, o mal.

Vá ao longe e deixe-me novamente
para que meu tormento reinicie.
E assim meu fim virá
e com ele a calma de estar sempre com você.
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