“Nossa o que foi isso!”, diz Levie ao se assustar com o grito que ouviu no meio da noite. “Você também ouviu?”, diz Jean como se estivesse acordando de um sonho. “Meninos, isso deve ser coisa de nossas cabeças. Ninguém grita no meio da noite. Grita?”, diz Leonard meio confuso e olhando para seus amigos. Como no meio de uma noite de verão tranqüila uma pessoa poderia gritar? Sem entender os 3 voltaram a dormir.
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“Que saco! Você mal chegou aqui e já está incomodando todo mundo. Sei que seus pais morreram recentemente, mas tenho uma novidade pra você: todo mundo aqui não tem pais! Se você continuar assim a Mademe Sophi vai saber e você irá para outro quarto!”, diz Josefinnie com muita raiva por ter sido acordada por Kate.
Kate a olhou com medo e lhe pediu desculpas. “Está bem, agora durma. Temos que acordar cedo. E se eu acordar cansada a culpa é sua!”, diz Josefinnie se virando para o lado e tentando voltar a dormir.
“Não ligue para isso. Ela sempre foi assim, meio estressada. Mas acho melhor você se comportar, pois tudo que ela disse é verdade e ela pode te expulsar daqui.”, diz Marie com medo da própria amiga. “Obrigada pela informação.”, diz Kate tentando voltar a dormir.
Mesmo que ela tentasse não conseguiria. Ela continuava a ouvir as vozes que pareciam só falar nos seus ouvidos. As vozes eram conhecidas de Kate, mas por que? Ela não queria imaginar aquilo. Será que Josefinnie estava pregando uma peça nela? Ou sua imaginação estava afetada pelos acontecimentos? De tanto pensar nisso, acabou pegando no sono.
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TRINNNNNNNNN
O relógio marcava 6:00 em ponto. Kate não acreditava que já tinha que levantar. Era segunda-feira e ela acordava normalmente às 10:00. Mas não era mais como antes. Ela teria que enfrentar seu primeiro dia sem a vida familiar. Ela se arrumou com o uniforme do internato:uma camisa branca e saia xadrez tipo escocês e saiu para arrumar o café.
A mesa da sala de jantar era gigante. Tinha mais de 20 lugares de cada lado. Todas as meninas já estavam pegando coisas na cozinha para colocar na mesa. Kate se sentiu um pouco sem jeito, mas fez o mesmo.
Logo depois, às 6:30 os rapazes desciam para se alimentar e depois saiam para fazer os serviços pesados. As moças comiam às 7:00 e depois iam para a aula de costura, línguas e cuidados domésticos. Elas aprendiam a ser mulheres de casa para depois aplicar isso no próprio internato.
Kate não sabia o que estava fazendo, mas ficou feliz em aprender sobre costura. Na aula de francês e latim, se saiu muito bem, pois já tivera essas aulas em sua escola antiga.
Depois das aulas, as meninas iam novamente à cozinha para ajudar a arrumar a mesa para o almoço. Ele seria servido exatamente ao meio-dia. Se houvesse atraso, todas eram punidas. Mas isso dificilmente acontecia, pois as moças corriam para fazer tudo a tempo.
Kate estava gostando de fazer aquilo, mesmo que fosse um tipo de trabalho escravo. Ela estava ansiosa pelo almoço, já que conheceria todos os moradores de seu novo lar, e talvez, faria novos amigos.
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“Queridos alunos do internato. Hoje temos uma nova menina conosco em nosso almoço. Quero que sejam agradáveis e gentis com ela. Seu nome é Kate. Pode se levantar por favor, querida?”, disse Mademe Sophi pedindo gentilmente para Kate se levantar. A vergonha era tanta que seus pés não conseguia se levantar, mas com muito esforço ela ficou de pé. Todos a olharam e ela voltou a se sentar.
“Nossa, pelo visto todos já te conhecem.”, diz Leonard se sentando ao lado de Kate. “Isso não foi planejado por mim, saiba disso.”, ela respondeu e os dois começaram a rir. “Você ouviu o grito de ontem à noite? Foi muito estranho!”, disseram algumas meninas do lado de Kate e Leonard. Ela ficou meio sem graça. Como ela poderia saber que tinha gritado tão alto?
“Falando nisso, você ouviu esse grito, Kate?”, disse Leonard com um jeito de galã de novela. “Não só ouvi, como fui eu que gritei. Me desculpe, mas foi uma coisa que eu ouvi no meio da noite.”, disse Kate com medo da reação de Leonard. “O que você ouviu?”, perguntou ele, nem se importando com a confissão da garota. “Bom, eu ouvi minha mãe me chamando. Ela dizia ‘Kate’ e eu como resposta gritei ‘Mãe’, mas não pensei que ia ser tão alto. Eu não estava dormindo ainda e comecei a ouvir esse sussurro no meu ouvido.” disse Kate com medo de que Leonard achasse que ela estava louca. Mas ao contrário do que ela pensou, ele apenas a olhou e voltou a comer.
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“Que saco! Você mal chegou aqui e já está incomodando todo mundo. Sei que seus pais morreram recentemente, mas tenho uma novidade pra você: todo mundo aqui não tem pais! Se você continuar assim a Mademe Sophi vai saber e você irá para outro quarto!”, diz Josefinnie com muita raiva por ter sido acordada por Kate.
Kate a olhou com medo e lhe pediu desculpas. “Está bem, agora durma. Temos que acordar cedo. E se eu acordar cansada a culpa é sua!”, diz Josefinnie se virando para o lado e tentando voltar a dormir.
“Não ligue para isso. Ela sempre foi assim, meio estressada. Mas acho melhor você se comportar, pois tudo que ela disse é verdade e ela pode te expulsar daqui.”, diz Marie com medo da própria amiga. “Obrigada pela informação.”, diz Kate tentando voltar a dormir.
Mesmo que ela tentasse não conseguiria. Ela continuava a ouvir as vozes que pareciam só falar nos seus ouvidos. As vozes eram conhecidas de Kate, mas por que? Ela não queria imaginar aquilo. Será que Josefinnie estava pregando uma peça nela? Ou sua imaginação estava afetada pelos acontecimentos? De tanto pensar nisso, acabou pegando no sono.
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O relógio marcava 6:00 em ponto. Kate não acreditava que já tinha que levantar. Era segunda-feira e ela acordava normalmente às 10:00. Mas não era mais como antes. Ela teria que enfrentar seu primeiro dia sem a vida familiar. Ela se arrumou com o uniforme do internato:uma camisa branca e saia xadrez tipo escocês e saiu para arrumar o café.
A mesa da sala de jantar era gigante. Tinha mais de 20 lugares de cada lado. Todas as meninas já estavam pegando coisas na cozinha para colocar na mesa. Kate se sentiu um pouco sem jeito, mas fez o mesmo.
Logo depois, às 6:30 os rapazes desciam para se alimentar e depois saiam para fazer os serviços pesados. As moças comiam às 7:00 e depois iam para a aula de costura, línguas e cuidados domésticos. Elas aprendiam a ser mulheres de casa para depois aplicar isso no próprio internato.
Kate não sabia o que estava fazendo, mas ficou feliz em aprender sobre costura. Na aula de francês e latim, se saiu muito bem, pois já tivera essas aulas em sua escola antiga.
Depois das aulas, as meninas iam novamente à cozinha para ajudar a arrumar a mesa para o almoço. Ele seria servido exatamente ao meio-dia. Se houvesse atraso, todas eram punidas. Mas isso dificilmente acontecia, pois as moças corriam para fazer tudo a tempo.
Kate estava gostando de fazer aquilo, mesmo que fosse um tipo de trabalho escravo. Ela estava ansiosa pelo almoço, já que conheceria todos os moradores de seu novo lar, e talvez, faria novos amigos.
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“Queridos alunos do internato. Hoje temos uma nova menina conosco em nosso almoço. Quero que sejam agradáveis e gentis com ela. Seu nome é Kate. Pode se levantar por favor, querida?”, disse Mademe Sophi pedindo gentilmente para Kate se levantar. A vergonha era tanta que seus pés não conseguia se levantar, mas com muito esforço ela ficou de pé. Todos a olharam e ela voltou a se sentar.
“Nossa, pelo visto todos já te conhecem.”, diz Leonard se sentando ao lado de Kate. “Isso não foi planejado por mim, saiba disso.”, ela respondeu e os dois começaram a rir. “Você ouviu o grito de ontem à noite? Foi muito estranho!”, disseram algumas meninas do lado de Kate e Leonard. Ela ficou meio sem graça. Como ela poderia saber que tinha gritado tão alto?
“Falando nisso, você ouviu esse grito, Kate?”, disse Leonard com um jeito de galã de novela. “Não só ouvi, como fui eu que gritei. Me desculpe, mas foi uma coisa que eu ouvi no meio da noite.”, disse Kate com medo da reação de Leonard. “O que você ouviu?”, perguntou ele, nem se importando com a confissão da garota. “Bom, eu ouvi minha mãe me chamando. Ela dizia ‘Kate’ e eu como resposta gritei ‘Mãe’, mas não pensei que ia ser tão alto. Eu não estava dormindo ainda e comecei a ouvir esse sussurro no meu ouvido.” disse Kate com medo de que Leonard achasse que ela estava louca. Mas ao contrário do que ela pensou, ele apenas a olhou e voltou a comer.
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